Caio F. Abreu possuía um "sorriso que derretia satélites e até corações gelados", me emprestou asas (mesmo de papelão), e sabia traduzir a alma humana de um jeito simples e sincero com sentimentos "inacreditavelmente ternos"
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Chuva de flores
"Quero te dar chuva de flores pela manhã.
E quando quiseres podes vir colher sorrisos
direto do quintal da minha alma.
Nunca há de te faltar afeto.
E se murchar tua alegria, podes vir buscar uma muda
no meu jardim para que a tua floresça outra vez.
Se te faltar o vento, eu te sopro carinho.
E se te faltarem as cores do dia,
a gente pinta tudinho com tons de felicidade.
Lá do alto, não te deixarei olhar para baixo
e mesmo que escorregues de uma nuvem molhada,
eu não te soltarei a mão, não te deixarei cair."
— Caio Fernando Abreu